segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Iluminismo

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. 
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero. 
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. 

3ª e 4ª viagem:

Já na terceira parte Na ilha Flutuante de Laputa, Swift criticou a Royal Society, a administração inglesa na Irlanda e a imortalidade, através da descrição dos habitantes dos países por onde Gulliver passou, com alienados cientistas, é uma feroz crítica ao pensamento cientifico que não traz benefícios para a humanidade.
Na última viagem Gulliver encontrou os Houyhnhm, uma raça de cavalos que possuía muita inteligência, que representavam os ideais iluministas da verdade e da razão. Os Houyhnhm temiam que alguém dos Yahoo (uma raça imperfeita de um tipo de "humanos") movidas por instintos primitivos, se tornasse culto, satirizando a raça humana. Gulliver vê a humanidade como yahoos e toma nojo do ser humano.
Por fim Gulliver regressou a Inglaterra para ensinar aos outros as virtudes que aprendera com os Houyhnhm.

Durante este período, ao mesmo tempo em que explicava para o "amo" Houyhnhnm sobre a capacidade humana de conviver, conhecer, transformar conhecimento em ciência e usá-la em prol do avanço e da conquista, me dei conta da pequenez, da crueldade, da frieza e do quanto o ser humano é capaz de machucar e de desprezar e trair em favor da ganância e da avareza.

1ª viagem: Chegada a Lilliput

A narrativa inicia-se com o naufrágio do navio onde Gulliver seguia. Após o naufrágio ele foi arrastado para uma ilha chamada Lilliput (onde há a famosa discussão com o povo de Blefuscu sobre qual é o lado mais fácil de quebrar um ovo), além de ser o lugar onde Gulliver torna-se o bombeiro mais não convecional do mundo.
Os habitantes desta ilha, que eram extremamente pequenos, estavam constantemente em guerra por futilidades. Foi através dos lilliputianos que Swift demonstrou a realidade inglesa e francesa da época.